Lançada há menos de um ano no Ceará, a Poosting, rede social brasileira de código aberto, vem conquistando terreno em um cenário dominado por gigantes internacionais. Com um modelo que prioriza transparência algorítmica, feed cronológico e combate à desinformação, a plataforma já soma mais de 130 mil usuários ativos e avaliação de mercado superior a R$ 6 milhões.
O crescimento acelerado chamou a atenção de investidores e aceleradoras. A startup recebeu investimento inicial de R$ 6 milhões, com apoio do programa Google Cloud for Startups, o que permitiu expandir sua infraestrutura e fortalecer recursos de moderação automatizada baseada em inteligência artificial.
Fundada por um grupo de desenvolvedores cearenses, a Poosting se apresenta como uma alternativa ética e mais democrática às redes sociais tradicionais. Seu diferencial está na ausência de publicidade invasiva, na priorização de conteúdos por ordem cronológica e em um sistema de engajamento que evita a lógica do “vício por likes”.
“A Poosting nasce com a missão de devolver aos usuários o controle sobre o que veem e compartilham. Nossa proposta é um ambiente mais saudável, livre de manipulação algorítmica”, afirmou Bruno Azevedo, CEO da plataforma.
A iniciativa chega em um momento em que cresce, no Brasil e no mundo, o debate sobre privacidade de dados, regulação de redes sociais e responsabilidade digital. Para especialistas, o sucesso inicial da Poosting demonstra uma demanda reprimida por modelos mais transparentes e menos centrados no lucro publicitário.
Nos próximos meses, a startup pretende lançar funcionalidades voltadas à acessibilidade, canais temáticos por interesse e uma versão educacional para uso em escolas e universidades.
FONTE: eduka.ai