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A biotecnologia tem avançado rapidamente em 2025, impulsionando transformações profundas nos setores da saúde, agricultura e meio ambiente. Com novas aplicações de edição genética, diagnóstico molecular e produção de biofármacos, o Brasil e o mundo testemunham uma nova fase da chamada “Revolução Biotecnológica”.
Na área da saúde, destaca-se a consolidação de tratamentos personalizados, viabilizados por tecnologias como o sequenciamento genômico e a edição de DNA com CRISPR. Essas ferramentas permitem o desenvolvimento de terapias adaptadas ao perfil genético de cada paciente, especialmente no combate a doenças raras, câncer e distúrbios autoimunes.
Em entrevista ao portal Concur Brasil, especialistas apontam que “a medicina de precisão está deixando de ser uma promessa para se tornar uma prática clínica cada vez mais acessível”, graças à redução de custos e ao apoio de políticas públicas, como o programa Genomas Brasil, do Ministério da Saúde, que visa mapear a diversidade genética nacional.
Na agricultura, o foco está na criação de plantas mais resistentes a pragas e às mudanças climáticas, por meio de melhoramento genético e edição de genomas. Essas tecnologias buscam garantir maior produtividade com menor uso de defensivos químicos, em consonância com os princípios da sustentabilidade e da segurança alimentar.
A biotecnologia também tem sido usada para desenvolver bioplásticos, enzimas industriais e soluções para tratamento de resíduos, ampliando sua presença em setores como energia, cosméticos e têxteis.
Apesar dos avanços, desafios persistem, como o marco regulatório, a bioética e o acesso equitativo às inovações. Especialistas defendem uma atuação conjunta entre governo, universidades e iniciativa privada para transformar o potencial científico em benefícios sociais amplos.
FONTES: Portal Concur Brasil