O Banco Central do Brasil está em fase avançada de desenvolvimento do Drex, a nova versão digital do real, que promete transformar o sistema financeiro nacional por meio da tecnologia blockchain e dos chamados contratos inteligentes. A expectativa é que o lançamento oficial ocorra até o fim de 2025, com testes já sendo realizados em ambiente controlado.
O Drex — acrônimo de “Digital Real + Eletrônico + Transacional” — faz parte do esforço do Brasil para integrar-se à economia digital global, oferecendo uma alternativa segura, moderna e eficiente para transações financeiras, com foco especial em reduzir custos, aumentar a inclusão bancária e estimular a inovação no setor.
Segundo o Banco Central, o Drex não substitui o papel-moeda, mas sim funciona como um complemento digital, emitido exclusivamente pela autoridade monetária, com garantia de lastro em reais físicos. Diferentemente das criptomoedas privadas, o Drex está vinculado à política monetária oficial e será regulamentado.
Entre os principais benefícios esperados estão:
Durante participação no Fórum Econômico de Brasília, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçou que o Drex é “um avanço necessário e inevitável para o sistema financeiro moderno”. Ele também destacou que o Brasil está entre os países mais avançados no desenvolvimento de moedas digitais oficiais (CBDCs), ao lado de China, Suécia e Nigéria.
O projeto-piloto envolve grandes bancos, fintechs e cooperativas de crédito, e está sendo avaliado quanto à segurança cibernética, usabilidade e impacto regulatório.