TSMC revisa projeção de receita para 2025 com forte impulso da demanda por chips de inteligência artificial

Tecnologia1 week ago

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), maior fabricante de semicondutores do mundo, revisou para cima suas projeções de receita para 2025, impulsionada pela crescente demanda global por chips voltados à inteligência artificial (IA) e computação de alto desempenho.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (16), a companhia informou que espera crescimento anual acima de 20%, superando as estimativas anteriores. O avanço reflete a expansão contínua de grandes empresas de tecnologia no desenvolvimento de modelos generativos de IA, data centers e soluções embarcadas — áreas que exigem processadores cada vez mais potentes e eficientes.

“Estamos vendo uma aceleração inédita na demanda por chips de IA. O setor atravessa uma transição estrutural, e a TSMC está posicionada no centro dessa transformação global”, afirmou C.C. Wei, CEO da empresa.

A TSMC é fornecedora chave para gigantes como Apple, Nvidia, AMD e Qualcomm, e detém a liderança na fabricação de chips com litografia de 3 nanômetros — tecnologia considerada essencial para IA, realidade aumentada e aplicações móveis de próxima geração.

Com a explosão do uso de IA generativa em múltiplos setores, de finanças a saúde, a empresa tem aumentado sua capacidade produtiva e acelerado investimentos em novas fábricas em Taiwan, Japão e Estados Unidos. A companhia já havia anunciado mais de US$ 30 bilhões em investimentos em 2024, e planeja expandir esse volume em 2025.

O anúncio reforça a tendência de reconfiguração da cadeia global de suprimentos tecnológicos, com foco crescente em soberania digital e segurança de abastecimento — em especial diante das tensões geopolíticas entre China e EUA.

O desempenho da TSMC também influencia diretamente o mercado brasileiro e latino-americano, dada a dependência regional de importações de chips para setores como automobilístico, eletroeletrônicos, telecomunicações e equipamentos médicos.

FONTE: reuters.com

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