Trump anuncia plano estratégico para IA e intensifica disputa tecnológica com a China

Tecnologia2 days ago

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (23) uma nova diretriz nacional para inteligência artificial (IA), sinalizando uma guinada na política tecnológica americana e reacendendo a disputa com a China pela supremacia no setor. A proposta será oficialmente apresentada durante um evento em Nova York e mira a reindustrialização da IA no país, com foco em competitividade internacional, desregulamentação e incentivos fiscais.

Entre os principais pilares do plano estão o financiamento direto a centros de dados, estímulos à exportação de tecnologias baseadas em IA e a revisão de regulações consideradas excessivas na atual administração. O plano também propõe flexibilizações na Lei de Privacidade e na supervisão algorítmica, com a justificativa de acelerar a inovação em solo americano.

“Devemos vencer a guerra da inteligência artificial como vencemos a corrida espacial. Os Estados Unidos não podem ficar atrás da China nesta nova fronteira tecnológica”, declarou Trump em comunicado divulgado por sua assessoria.

A proposta surge num momento de tensão crescente com Pequim, que também tem investido maciçamente em IA, computação quântica e infraestrutura de dados. Especialistas interpretam o plano como uma resposta direta ao avanço tecnológico chinês e à recente mobilização europeia por maior soberania digital.

A comunidade acadêmica e setores da indústria manifestaram reações divididas. Enquanto gigantes da tecnologia como Amazon e Nvidia veem a proposta com entusiasmo, organizações de direitos civis alertam para os riscos de desregulamentar tecnologias sensíveis sem salvaguardas adequadas.

Para analistas, o anúncio reforça o papel estratégico da IA na geopolítica e antecipa um dos eixos centrais da eleição presidencial de 2026. A batalha pela liderança global em inteligência artificial está apenas começando — e promete redefinir não apenas o setor tecnológico, mas o equilíbrio de poder internacional.

FONTE: reuters.com

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