A Polícia Federal deflagrou nesta semana uma operação nacional para combater um esquema sofisticado de fraudes bancárias envolvendo o sistema Pix, utilizado por milhões de brasileiros para transferências instantâneas. A ação resultou em prisões, apreensões de equipamentos eletrônicos e bloqueio de contas bancárias ligadas ao grupo criminoso.
Segundo as investigações, a quadrilha atuava em diferentes estados e se especializou em invadir sistemas bancários por meio de engenharia social, phishing e exploração de vulnerabilidades em aplicativos financeiros. O golpe consistia em acessar contas de vítimas e realizar transferências via Pix de forma silenciosa e rápida, dificultando a detecção pelas instituições.
As fraudes causaram prejuízos estimados em mais de R$ 10 milhões, atingindo principalmente usuários que não adotavam mecanismos de segurança adicionais, como autenticação em duas etapas. Parte dos valores desviados era imediatamente transferida para contas de “laranjas” e convertida em criptomoedas.
Durante a operação, a PF cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. Foram identificados celulares, notebooks, documentos falsificados e registros de movimentações financeiras que comprovam o esquema. Os investigados poderão responder por organização criminosa, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e crimes cibernéticos.
O Banco Central emitiu nota reforçando que o sistema Pix continua seguro, mas alertou os usuários sobre a importância de manter boas práticas digitais, como não clicar em links suspeitos, evitar conexões públicas de internet e utilizar sempre canais oficiais das instituições financeiras.
A investigação continua em andamento e pode levar a novos desdobramentos nas próximas semanas.
FONTE: tiinside.com.br