GITEX Global 2025 reúne líderes da tecnologia em Dubai e aponta futuro da IA, cidades inteligentes e conectividade

Começou nesta semana a GITEX Global 2025, considerada a maior feira de tecnologia e inovação do planeta. Realizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o evento reúne mais de 6 mil expositores de 180 países e se consolida como vitrine global das principais tendências em inteligência artificial, cidades inteligentes, cibersegurança e conectividade 6G.

A edição deste ano é marcada pela convergência de tecnologias emergentes em soluções aplicáveis ao cotidiano, com foco especial em governos digitais, educação conectada, saúde inteligente e infraestrutura urbana baseada em dados. Grandes players como Microsoft, Huawei, Google, Amazon Web Services, Nvidia e startups inovadoras apresentam projetos que vão de robôs autônomos a plataformas de IA para gestão pública.

“Estamos vivendo o ponto de virada da revolução digital. A GITEX 2025 mostra que a IA não é mais o futuro — ela é o presente, integrada ao transporte, à educação, à medicina e à maneira como governamos as cidades”, declarou Omar Al Olama, ministro de Inteligência Artificial dos Emirados Árabes.

Entre os destaques, estão os sistemas de IA generativa aplicados ao ensino personalizado, plataformas de análise preditiva para segurança pública, além de sensores urbanos interligados por redes 6G, capazes de monitorar em tempo real energia, tráfego e meio ambiente. Também ganham espaço as discussões sobre regulação da IA, ética algorítmica e soberania digital.

O evento inclui ainda o GITEX YouthX, voltado à formação de jovens líderes em tecnologia, e o Expand North Star, que conecta startups e investidores de alto impacto. O Brasil conta com participação institucional por meio da ApexBrasil e de delegações privadas de setores de agritech, edtech e smart cities.

A GITEX ocorre até 20 de outubro no Dubai World Trade Centre e deverá receber mais de 180 mil visitantes, consolidando sua posição como um dos maiores fóruns globais de debate e negócios em tecnologia.

FONTE: reuters.com