Fórum global de tecnologia alerta: segurança cibernética precisa sair da gaveta das empresas

Tecnologia2 weeks ago

Em um cenário cada vez mais exposto a ataques digitais sofisticados, líderes empresariais e especialistas em tecnologia se reuniram nesta semana no Nextgen Cyber Forum, realizado no Hyatt Regency, em Sydney, para discutir o futuro da cibersegurança corporativa. O evento, considerado um dos mais estratégicos da agenda tecnológica internacional, lançou um alerta claro: a segurança digital precisa deixar de ser tratada como um setor isolado e passar a integrar o coração das decisões empresariais.

Com foco na resiliência organizacional de longo prazo, o fórum destacou os desafios atuais enfrentados por empresas de todos os portes diante de ameaças digitais persistentes, incluindo sequestros de dados, espionagem industrial, vazamentos e desinformação dirigida.

Erro humano segue como principal brecha
Segundo dados apresentados no evento, entre 75% e 95% dos incidentes cibernéticos continuam sendo causados por falhas humanas — desde cliques em links maliciosos até configurações equivocadas de sistemas. Para especialistas, isso mostra que investir apenas em firewalls e softwares de proteção não é suficiente: é necessário formar uma cultura de segurança digital dentro das organizações.

“A maioria dos ataques não começa com hackers de elite, mas com um e-mail mal interpretado ou um funcionário despreparado”, destacou um dos painéis.

Gestão de crises e governança
Outro foco do evento foi a preparação para o momento do ataque, com ênfase em protocolos de resposta, liderança ágil e comunicação clara. Empresas que treinam seus times para agir nos primeiros minutos de um incidente têm maiores chances de minimizar prejuízos à marca e à operação.

Relevância para o Brasil e para o Paraná
Em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde a transformação digital avança rapidamente, mas nem sempre acompanhada de investimento proporcional em segurança, o alerta do Nextgen Cyber Forum é ainda mais urgente.

Empresas, universidades e órgãos públicos no Paraná, por exemplo, que vêm ampliando sua atuação em ambientes digitais, devem considerar a cibersegurança como eixo estratégico — e não como um “complemento técnico”. Programas de formação, protocolos internos e parcerias com especialistas devem ser parte da rotina.

Com ataques cibernéticos crescendo em volume e impacto, a resiliência digital passa a ser condição básica de sobrevivência empresarial no século XXI.

FONTE: arnnet.com.au

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