EUA declaram inteligência artificial como prioridade científica estratégica para os próximos anos

A administração federal norte-americana anunciou nesta semana que a inteligência artificial (IA) será a principal prioridade científica do país a partir de 2026, consolidando o tema como eixo central de investimentos, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A decisão, segundo o Departamento de Energia dos EUA, visa manter a liderança global em inovação e fortalecer setores críticos da economia e da segurança nacional.

Em pronunciamento oficial, a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, afirmou que o governo norte-americano vai redirecionar recursos significativos para IA aplicada, especialmente em áreas como modelagem climática, defesa cibernética, medicina de precisão, automação industrial e educação digital.

A medida ocorre em um momento de crescente competição internacional em torno do domínio tecnológico, principalmente com China, União Europeia e Reino Unido, que também vêm acelerando políticas públicas para impulsionar seus ecossistemas de IA. “Estamos entrando em uma nova era, onde algoritmos serão tão estratégicos quanto petróleo foi no século XX”, declarou Granholm.

Apesar do entusiasmo oficial, o plano tem gerado debate. Especialistas alertam para os riscos ambientais associados ao consumo energético massivo dos centros de dados usados para treinar grandes modelos de linguagem, além de preocupações éticas e regulatórias sobre o uso de IA em sistemas autônomos e tomada de decisões críticas.

Ainda assim, o governo garante que a prioridade será acompanhada de diretrizes de governança e transparência, com o objetivo de desenvolver uma IA confiável, segura e inclusiva, com impactos positivos na sociedade.

A expectativa é que, nos próximos meses, sejam lançados editais e parcerias com universidades, empresas e centros de pesquisa para acelerar a implementação da estratégia, consolidando os EUA como epicentro global da inteligência artificial aplicada.

FONTE: nypost.com