Brasil cria Instituto de Resposta a Incidentes Cibernéticos para reforçar segurança digital

Diante do aumento dos ataques virtuais a empresas, órgãos públicos e até infraestruturas críticas, o Brasil acaba de ganhar uma nova frente de defesa digital. Foi criado em 2025 o Instituto Brasileiro de Resposta a Incidentes Cibernéticos (IBRINC), organização sem fins lucrativos dedicada à prevenção, análise, contenção e recuperação de incidentes cibernéticos em território nacional.

A iniciativa reúne especialistas em tecnologia, representantes do setor privado, acadêmicos e autoridades governamentais, em um esforço coordenado para ampliar a resiliência digital do país. Além de atuar em casos emergenciais, o IBRINC terá papel ativo na capacitação técnica, na produção de diretrizes de segurança e na conscientização da sociedade sobre boas práticas no ambiente digital.

Segundo seus idealizadores, o instituto surge como resposta ao crescimento exponencial de crimes cibernéticos no Brasil, que vão desde golpes financeiros e vazamento de dados pessoais até ataques de ransomware contra hospitais e órgãos públicos. “A segurança digital precisa ser tratada como questão estratégica. O IBRINC vem para fortalecer essa frente com independência, conhecimento técnico e articulação nacional”, afirmou um dos coordenadores do projeto.

O novo organismo deve trabalhar em cooperação com centros já existentes, como o CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), ampliando a rede de monitoramento e resposta rápida a ameaças.

Especialistas destacam que o Brasil, hoje entre os países mais atacados por hackers no mundo, precisa de estruturas robustas para proteger tanto o setor público quanto o privado. A expectativa é que o IBRINC atue também em parcerias internacionais, compartilhando informações e protocolos para enfrentar ameaças cada vez mais sofisticadas.

Com isso, o país dá um passo importante na construção de um ecossistema de cibersegurança mais sólido, preparado não apenas para reagir, mas para antecipar riscos em um cenário digital em constante transformação.

FONTE: tecpr.gov.br