O Brasil vive, em 2025, uma das piores epidemias de dengue de sua história recente. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela Agência Brasil, o país já ultrapassou 1 milhão de casos prováveis da doença apenas nos primeiros meses do ano, com 668 mortes confirmadas e outras 1.042 sob investigação.
A situação é considerada alarmante pelas autoridades de saúde e levou à intensificação de ações emergenciais de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás concentram grande parte dos casos, pressionando os sistemas de saúde locais com superlotação de unidades de atendimento e aumento na demanda por exames e hidratação intravenosa.
O Ministério da Saúde tem coordenado campanhas de conscientização e apoio logístico aos estados mais afetados. Entre as medidas adotadas, estão:
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, a atual crise é resultado de múltiplos fatores: clima quente e chuvoso, crescimento urbano desordenado e queda na vigilância durante a pandemia de Covid-19. “Estamos mobilizados em todas as frentes. Essa epidemia exige esforço conjunto de gestores, profissionais de saúde e da população”, destacou.
A Fiocruz também reforçou a importância da vacinação contra a dengue, que começou a ser disponibilizada em campanhas-piloto em regiões de alto risco. A expectativa é ampliar o acesso ao imunizante nos próximos meses, especialmente entre crianças e adolescentes.
A população é orientada a procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e manchas vermelhas na pele. O diagnóstico precoce pode evitar complicações graves, como a dengue hemorrágica.
FONTE: Agência Brasil (EBC)