O avanço da Inteligência Artificial (IA) na educação tem despertado entusiasmo e preocupação em igual medida. Enquanto algumas instituições de ensino celebram a tecnologia como ferramenta de apoio didático, especialistas alertam para os riscos de uma dependência precoce, especialmente no desenvolvimento de competências fundamentais como a escrita e a interpretação de texto.
Recentes debates apontam que a utilização de softwares de IA em atividades escolares pode comprometer a formação crítica e criativa dos alunos, caso não seja acompanhada de orientação pedagógica adequada. Autores e educadores destacam que o recurso, se usado sem critérios, ameaça substituir etapas essenciais do processo de aprendizagem.
Por outro lado, defensores da inovação afirmam que a IA pode ampliar o acesso ao conhecimento, facilitar a personalização do ensino e oferecer suporte a professores na gestão de tarefas administrativas. Para eles, o desafio está em encontrar um equilíbrio entre inovação tecnológica e preservação do aprendizado humano.
O Ministério da Educação acompanha as discussões e estuda a inclusão de diretrizes para o uso responsável da tecnologia em sala de aula. A expectativa é de que, em breve, novas normas estabeleçam limites e boas práticas, garantindo que a IA seja uma aliada do ensino e não um atalho que prejudique a formação dos estudantes.
FONTE: agenciabrasil.com