Governo do Paraná destina R$ 16 milhões para reconstrução de escolas afetadas por desastres naturais

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), anunciou nesta semana o lançamento de um edital que destina R$ 16 milhões à reconstrução de prédios escolares danificados por eventos climáticos extremos, como enchentes, vendavais e deslizamentos.

O investimento visa restaurar e modernizar estruturas comprometidas em diferentes regiões do estado, com destaque inicial para unidades no município de Rio Negro, que sofreu danos significativos em função das fortes chuvas no primeiro semestre de 2025.

Reforço à infraestrutura educacional
Segundo a Seed, os recursos serão utilizados para construção de novos blocos, reformas completas e adequações de acessibilidade, seguindo padrões atualizados de engenharia e sustentabilidade. A medida busca garantir não apenas a retomada das atividades presenciais com segurança, mas também um ambiente mais adequado ao processo de ensino-aprendizagem.

“Estamos priorizando escolas que foram diretamente afetadas por desastres naturais. Esse edital reforça o nosso compromisso com uma educação segura, resiliente e de qualidade”, destacou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

Educação e clima: o novo desafio estrutural
O edital surge em um contexto de alerta para o impacto crescente das mudanças climáticas sobre a infraestrutura pública. Nos últimos dois anos, o Paraná registrou dezenas de escolas interditadas temporariamente por conta de alagamentos, infiltrações e danos estruturais.

Especialistas apontam que esse tipo de ação preventiva e reativa é fundamental para evitar prejuízos pedagógicos, garantir a permanência dos alunos em sala de aula e proteger o patrimônio público.

Transparência e cronograma
O processo licitatório será conduzido em etapas e os contratos devem ser iniciados ainda no primeiro trimestre de 2026. A Seed também informou que irá disponibilizar um portal de acompanhamento das obras, como forma de garantir transparência e fiscalização social.

FONTE: rrmais.com.br