Educação e meio ambiente: sindicatos reforçam compromisso com justiça climática na COP 30

A proximidade da COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será sediada no Brasil em 2025, está mobilizando sindicatos de educação e movimentos pedagógicos em torno do fortalecimento da educação climática e da justiça ambiental nas escolas brasileiras.

Segundo nota divulgada pela Internacional da Educação (EI), entidade que representa docentes em mais de 170 países, sindicatos ligados ao setor educacional vêm intensificando ações que buscam integrar a pauta ambiental aos currículos escolares, valorizando o papel da escola na formação de cidadãos conscientes e engajados com a sustentabilidade.

No Brasil, entidades como a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e fóruns regionais defendem que a COP 30 seja uma oportunidade histórica para consolidar políticas públicas que garantam a transversalidade da educação ambiental, como previsto na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Além disso, os movimentos pleiteiam a inclusão efetiva da justiça climática nos conteúdos escolares, ampliando o debate sobre desigualdade social, impactos ambientais nas comunidades mais vulneráveis e ações de mitigação das mudanças climáticas, com participação ativa de professores e alunos.

A EI também alertou para a importância de formação docente continuada em temas relacionados ao clima e à transição ecológica, além da produção de materiais didáticos alinhados às diretrizes da Agenda 2030 da ONU.

Com a COP 30 marcada para ocorrer em Belém (PA) em novembro de 2025, a expectativa é que o evento funcione como catalisador para novas políticas educacionais voltadas à sustentabilidade e à justiça ambiental — especialmente em países em desenvolvimento.

FONTE: ei-ie.org/