Teve início nesta segunda-feira (21) em Manaus o 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, evento que reúne educadores, pesquisadores, ambientalistas e gestores públicos de todo o mundo lusófono para discutir os rumos da educação ambiental em tempos de crise climática.
Com o tema “Educação Ambiental e Ação Local”, o encontro acontece até 25 de julho e propõe uma reflexão profunda sobre os impactos das mudanças climáticas, o papel da juventude na transformação ambiental e a articulação entre políticas públicas, escolas e territórios.
A cerimônia de abertura contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que destacou a relevância de promover uma educação ambiental crítica, transversal e democrática. “Educar para o ambiente é educar para a cidadania e para a defesa da vida em todas as suas formas”, afirmou a ministra.
O congresso é promovido pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso) em parceria com instituições brasileiras como universidades federais, o Ministério do Meio Ambiente e entidades da sociedade civil. As atividades incluem painéis, oficinas, apresentações culturais e visitas técnicas na região amazônica, com destaque para iniciativas comunitárias de conservação e agroecologia.
Com forte presença de delegações de países como Angola, Moçambique, Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau, o congresso reforça o protagonismo do Brasil na construção de pontes pedagógicas entre os países que compartilham a língua portuguesa e enfrentam desafios ambientais comuns.
O evento também dará origem a uma carta de compromissos, a ser apresentada aos ministérios da Educação e Meio Ambiente dos países participantes, com propostas para fortalecer políticas públicas em educação ambiental no contexto da crise climática.
FONTE: ealusofono.org