O Paraná deu um passo estratégico para consolidar sua posição como protagonista na transição energética brasileira. Nesta semana, o governo estadual recebeu oficialmente o Plano de Biogás e Biometano do Paraná, documento elaborado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pretende transformar resíduos orgânicos em energia limpa e, ao mesmo tempo, estimular a economia circular.
O projeto é considerado um marco para o setor, pois reúne nove etapas estruturais que vão desde análises técnicas e incentivos fiscais até programas de capacitação e políticas de comunicação para atrair investidores. A meta é ambiciosa: ampliar de forma significativa a geração de biogás, que hoje já soma mais de 742 mil metros cúbicos por dia em cerca de 426 plantas espalhadas pelo estado. Segundo projeções, esse número pode ultrapassar 2 milhões de metros cúbicos por dia nos próximos anos, volume capaz de suprir até 38% da demanda energética paranaense até 2050.
Autoridades e especialistas ressaltam o impacto do plano não apenas no campo da energia, mas também no fortalecimento da economia local. O deputado estadual Luís Corti destacou que a iniciativa consolida o Paraná como referência nacional em energia renovável. “O biogás é mais que uma alternativa: é uma solução econômica, ambiental e estratégica para o futuro do nosso estado”, afirmou.
A expectativa do governo é que o plano estimule uma cadeia produtiva robusta, envolvendo agricultores, cooperativas, indústrias e centros de pesquisa. Além de reduzir emissões de gases de efeito estufa, a medida pode atrair novos investimentos, gerar empregos e agregar valor ao agronegócio, setor que já sustenta parte significativa da economia paranaense.
Com a adoção do Plano de Biogás e Biometano, o Paraná reforça sua imagem de vanguarda na agenda da sustentabilidade, mostrando que inovação e responsabilidade ambiental podem andar lado a lado no desenvolvimento econômico.
FONTE: parana.pr.gov.br