Obra do Moegão no Porto de Paranaguá atinge 67% de execução e promete revolução logística no Paraná

Economia1 week ago

A construção do chamado Moegão, novo complexo de descarregamento ferroviário no Porto de Paranaguá, atingiu 67% de execução e segue dentro do cronograma para ser concluída até dezembro deste ano. A obra é considerada uma das mais estratégicas para a logística paranaense e deverá entrar em operação no primeiro semestre de 2026, com impacto direto no escoamento da produção agrícola do estado e na mobilidade urbana da cidade portuária.

Com investimento de mais de R$ 650 milhões, o projeto é financiado com recursos próprios do Governo do Estado e apoio do BNDES. A estrutura vai centralizar o descarregamento de vagões graneleiros, dobrando a capacidade diária do terminal ferroviário, que passará de 550 para 900 vagões por dia.

Além do ganho em eficiência, a operação do Moegão deve pôr fim às longas manobras ferroviárias dentro do perímetro urbano de Paranaguá, que há décadas impactam o trânsito e a segurança dos moradores. “Essa é uma transformação histórica para o porto e para a cidade. A partir de 2026, teremos mais agilidade para o setor produtivo e mais qualidade de vida para a população”, afirmou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

O projeto faz parte de uma série de modernizações promovidas no complexo portuário paranaense, que inclui também a expansão dos terminais de contêineres e investimentos em dragagem e sinalização náutica.

Importância estratégica: O Porto de Paranaguá é o segundo maior do Brasil em movimentação de grãos e fertilizantes, sendo fundamental para o agronegócio do Paraná e de estados vizinhos como Mato Grosso do Sul e São Paulo. A conclusão do Moegão deve consolidar ainda mais sua competitividade no cenário nacional e internacional.

Contexto FAPNews: O avanço da obra representa mais do que uma melhoria técnica; é uma sinalização clara de que o Paraná investe em infraestrutura de alto impacto, com reflexos positivos para toda a economia estadual, inclusive regiões produtoras como o Vale do Ivaí.

FONTE: paranacooperativo.coop.br

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