Mercados globais operam sob tensão à espera de decisões nos EUA

Economia2 days ago

Os mercados financeiros internacionais iniciaram a semana em compasso de espera, com atenção redobrada às decisões econômicas previstas nos Estados Unidos nos próximos dias. Investidores ao redor do mundo acompanham com cautela uma sequência de eventos que deve influenciar o rumo das bolsas, do dólar e das commodities ainda nesta semana.

O foco se concentra em três frentes principais: a decisão do Federal Reserve sobre a taxa básica de juros, a divulgação do PIB americano referente ao segundo trimestre e a apresentação de balanços financeiros de gigantes da tecnologia, como Amazon, Apple e Meta.

A expectativa majoritária é de que o Fed mantenha a taxa de juros inalterada, diante de uma inflação que dá sinais de moderação, mas ainda permanece acima da meta. Mesmo assim, há espaço para dissensos internos entre os diretores da instituição, o que pode impactar o tom do comunicado final e a percepção de risco para os próximos meses.

Além disso, os mercados aguardam os dados do PIB dos EUA para avaliar a consistência do crescimento econômico. Um desempenho abaixo do esperado pode reforçar temores de desaceleração, especialmente em meio às tensões comerciais provocadas pelo novo pacote tarifário imposto a países como Brasil, Alemanha e China.

No cenário corporativo, os relatórios financeiros das grandes empresas de tecnologia deverão funcionar como termômetro da saúde econômica global. O desempenho de gigantes como Microsoft, Nvidia e Tesla também será observado de perto por seu peso nos índices acionários e sua exposição ao ambiente internacional.

Na manhã desta terça, as bolsas asiáticas fecharam em baixa, refletindo a cautela dos mercados. Já na Europa, o índice Euro Stoxx 50 registrou leve retração, enquanto o petróleo tipo Brent avançou 1,2%, superando os US$ 88 por barril, com base em perspectivas de maior demanda e tensões no Mar Vermelho.

O índice dólar (DXY) se manteve estável, mas com viés de alta frente a moedas emergentes. No Brasil, o real registrou valorização pontual, beneficiado por entradas comerciais, mas segue sob pressão devido à política de juros doméstica e incertezas externas.

FONTE: reuters.com

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