Economistas reduzem projeção de inflação para 2025, mas mantêm cautela com crescimento do PIB

EconomiaYesterday

A projeção da inflação brasileira para 2025 foi revista para baixo por analistas do mercado financeiro, passando de 4,70% para 4,56%, segundo boletim divulgado pelo Banco Central. O dado indica uma leve melhora nas expectativas quanto ao controle dos preços, ainda que a taxa prevista continue acima do centro da meta inflacionária estipulada para o período, que é de 3,0%.

A estimativa atual considera o comportamento dos principais indicadores macroeconômicos, oscilação do dólar, preços internacionais de alimentos e combustíveis, além da taxa básica de juros (Selic), que permanece em patamar elevado para conter pressões inflacionárias.

Apesar do alívio parcial na inflação, a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também foi revista para baixo, caindo para 2,16% — um sinal de que o ritmo da atividade econômica segue moderado e sujeito a incertezas fiscais e externas.

“Ainda que a inflação esteja recuando, os fatores que sustentam o crescimento continuam frágeis. A política monetária restritiva ajuda no controle de preços, mas também limita o fôlego da economia”, avaliam os analistas.

A combinação de inflação em desaceleração com crescimento econômico limitado tem implicações diretas para as administrações estaduais e municipais. Com menor expansão do PIB, a arrecadação de tributos pode crescer em ritmo mais lento, o que exige atenção aos gastos públicos e capacidade de investimento.

No caso do Paraná, que recentemente liderou o crescimento econômico entre os estados, o cenário nacional indica que o ambiente de estabilidade de preços pode favorecer o consumo interno, mas o estado precisará manter políticas locais de estímulo à produção, exportação e geração de empregos para sustentar seu desempenho.

A expectativa de inflação mais controlada também pode ajudar no planejamento familiar e empresarial, dando mais previsibilidade ao consumo, crédito e investimentos — especialmente em regiões como o Vale do Ivaí, que dependem da dinâmica do varejo, indústria leve e agronegócio.

FONTE: tradingview.com

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