Brasil lança taxonomia verde com foco em metas sociais e ambientais até 2030

Economia7 hours ago

O governo brasileiro deu um passo importante rumo à consolidação de uma economia sustentável com o lançamento oficial da Taxonomia Verde Brasileira, um instrumento que estabelece critérios claros para classificar atividades econômicas alinhadas a objetivos ambientais, sociais e climáticos.

Desenvolvida em parceria com o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ministério da Fazenda, a taxonomia segue parâmetros internacionais, mas incorpora especificidades nacionais, como preservação da biodiversidade, transição energética justa, e inclusão social em áreas rurais.

O novo marco estabelece que, a partir de 2030, propriedades rurais com desmatamento recente — mesmo legal — poderão ser excluídas de linhas de financiamento com selo verde. Setores como agropecuária, energia, construção civil e mineração terão regras específicas para acesso a financiamentos sustentáveis, com base em critérios de impacto ambiental e responsabilidade socioeconômica.

“O Brasil está sinalizando com clareza ao mercado que o financiamento verde não será apenas uma tendência, mas uma diretriz estrutural para o futuro da economia”, afirmou a ministra da Fazenda adjunta, Renata Amaral, durante o lançamento em Brasília.

A taxonomia também prevê metas sociais, como geração de empregos verdes, promoção de igualdade racial e de gênero nos setores financiados, e respeito a direitos de comunidades tradicionais.

A medida é vista como um divisor de águas para atrair investimentos estrangeiros e alinhar o país às práticas exigidas por grandes fundos internacionais. Bancos públicos, como o BNDES e o Banco do Brasil, já anunciaram que irão adotar os critérios da taxonomia em suas carteiras de crédito e investimento até o fim de 2026.

FONTE: greencentralbanking.com

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