Senador Izalci defende educação como política de Estado e critica descontinuidade de investimentos

Em pronunciamento realizado nesta terça-feira (2) no plenário do Senado Federal, o senador Izalci Lucas (PL-DF) defendeu que a educação brasileira deve ser tratada como política de Estado, e não sujeita a mudanças de governo ou interesses partidários. O parlamentar destacou que a instabilidade nos investimentos educacionais compromete o futuro da juventude e o desenvolvimento nacional.

Izalci criticou a descontinuidade de programas estratégicos e os cortes em áreas essenciais, como a educação profissional e tecnológica (EPT). Segundo ele, apenas 11% dos jovens brasileiros estão matriculados em cursos técnicos, número considerado muito abaixo da média internacional. “Enquanto países desenvolvidos investem fortemente na formação técnica, o Brasil ainda trata isso como alternativa de segunda classe”, afirmou.

O senador alertou para a urgência de ampliar o acesso à educação profissional como forma de combater o desemprego juvenil, aumentar a produtividade e fortalecer a competitividade do país. Ele defendeu ainda o fortalecimento do Sistema S, das redes estaduais de EPT e dos institutos federais, que, segundo ele, enfrentam desafios orçamentários constantes.

Além disso, Izalci pediu mais envolvimento do Congresso Nacional na construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2024–2034, atualmente em discussão no Parlamento. “Não podemos repetir os erros do passado. É hora de garantir um plano que tenha metas viáveis, recursos assegurados e compromisso institucional de longo prazo”, declarou.

O discurso recebeu apoio de outros parlamentares e repercutiu positivamente entre educadores e especialistas que acompanham a tramitação do novo PNE e as propostas de emenda constitucional que tratam do papel da educação no desenvolvimento nacional.

FONTE: senado