Dez anos após a promulgação do Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil segue distante de uma de suas metas mais estratégicas: triplicar o número de matrículas no ensino técnico de nível médio. O objetivo, previsto para ser alcançado até 2024, previa elevar o total de estudantes matriculados em cursos técnicos concomitantes ou subsequentes ao ensino médio. No entanto, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 49,6% dessa meta foi cumprida.
Atualmente, o país possui cerca de 2,1 milhões de matrículas no ensino técnico, número bem abaixo do esperado. Especialistas em educação apontam que a ausência de uma política nacional integrada e a falta de investimentos em infraestrutura e formação de docentes são fatores decisivos para o desempenho aquém do planejado.
Segundo levantamento da organização Todos Pela Educação, estados com maiores taxas de industrialização, como São Paulo, Santa Catarina e Paraná, apresentam desempenho melhor na oferta de ensino técnico. Mesmo assim, os avanços são considerados pontuais e insuficientes diante das demandas do mercado de trabalho e da necessidade de diversificação das trajetórias formativas no ensino médio.
O cenário preocupa especialmente diante da implementação do Novo Ensino Médio, que prevê a oferta de itinerários formativos técnicos e profissionais como uma das alternativas para os estudantes. Sem uma estrutura consolidada, o risco é que essa modalidade siga sendo restrita a poucos alunos, comprometendo a equidade e a inclusão educacional.
Dez anos após a promulgação do Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil ainda está longe de alcançar uma de suas metas mais importantes: triplicar o número de matrículas no ensino técnico de nível médio. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 49,6% desse objetivo foi cumprido até agora. O plano, que previa esse crescimento até 2024, não conseguiu reverter os desafios históricos enfrentados por essa modalidade de ensino.
Especialistas apontam que a ausência de uma política nacional integrada, aliada à falta de investimentos consistentes em infraestrutura e na formação de docentes, tem prejudicado a expansão do ensino técnico. Embora estados com maior grau de industrialização, como São Paulo, Santa Catarina e Paraná, apresentem avanços pontuais, esses resultados ainda são insuficientes diante das necessidades do mercado de trabalho e da urgência de diversificar as trajetórias formativas no ensino médio.
O cenário se torna ainda mais preocupante com a implementação do Novo Ensino Médio, que propõe a oferta de itinerários formativos técnicos e profissionais como alternativa para os estudantes. Sem uma estrutura consolidada, corre-se o risco de que esse modelo permaneça acessível a uma parcela restrita da população estudantil, comprometendo os princípios de equidade e inclusão que deveriam nortear a educação pública no país.
FONTE: amazonashoje