Brasil assume protagonismo na cooperação educacional do BRICS com foco em IA, ensino técnico e avaliação de qualidade

Educação1 week ago

Foto: Ricardo Stuckert

Sob a presidência rotativa do Brasil, o grupo BRICS — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — definiu quatro prioridades estratégicas para a cooperação educacional entre os países-membros em 2025. As diretrizes foram estabelecidas durante encontros coordenados pelo Ministério da Educação (MEC) e buscam promover avanços na qualidade e inclusão do ensino nos países do bloco.

As principais frentes de atuação definidas pelo Brasil são:

  1. Ampliação das matrículas no ensino médio e na educação profissional e tecnológica: o objetivo é fortalecer políticas que aumentem o acesso e a permanência de jovens na escola, especialmente com foco na formação técnica voltada ao mercado de trabalho.
  2. Uso ético e inclusivo da Inteligência Artificial (IA) na educação básica: o Brasil propõe um debate amplo sobre o uso da IA em sala de aula, considerando aspectos como equidade, proteção de dados e apoio pedagógico qualificado.
  3. Consolidação da Rede de Universidades do BRICS: com foco em intercâmbios, pesquisa conjunta e programas acadêmicos integrados, a iniciativa visa fortalecer a cooperação entre instituições de ensino superior dos países membros.
  4. Qualidade e avaliação do ensino superior: o Brasil propõe o compartilhamento de experiências e boas práticas em processos avaliativos, com o objetivo de assegurar padrões mínimos de qualidade no ensino superior de cada país.

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a liderança do Brasil nesse eixo reforça o compromisso do país com uma agenda educacional global mais inclusiva e conectada aos desafios contemporâneos. “Nosso foco é promover a troca de experiências e desenvolver soluções conjuntas para problemas comuns aos países do BRICS, como a evasão escolar, a formação de professores e a transição digital”, destacou o ministro.

A proposta brasileira foi bem recebida pelos demais países do bloco e será formalizada durante o encontro de ministros da educação do BRICS, previsto para o segundo semestre de 2025. Até lá, grupos técnicos dos cinco países seguirão discutindo estratégias e indicadores comuns.

A atuação do Brasil nesse cenário internacional sinaliza uma política externa voltada à diplomacia educacional e ao fortalecimento de alianças sul-sul, com foco em inovação, inclusão e qualidade na formação de estudantes e professores.

FONTE: Gov.br

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