Indústria brasileira reage a sobretaxa dos EUA sobre aço e alumínio e cobra ação diplomática

EconomiaYesterday

O governo brasileiro e representantes da indústria nacional reagiram com preocupação ao anúncio dos Estados Unidos sobre o aumento da tarifa de importação de aço e alumínio. A medida, que eleva a taxação de 25% para 50% sobre alguns produtos metálicos, pode afetar diretamente as exportações brasileiras e comprometer o equilíbrio comercial entre os dois países.

O vice-presidente em exercício, Geraldo Alckmin, criticou publicamente a decisão e defendeu o diálogo bilateral como caminho para evitar prejuízos à indústria nacional. “Precisamos manter canais de negociação abertos e assegurar que os interesses brasileiros sejam respeitados”, afirmou.

Entidades do setor industrial alertam que o aumento da tarifa poderá gerar perda de competitividade para os produtos nacionais no mercado norte-americano, que é um dos principais destinos das exportações brasileiras de metais. Segundo analistas, a medida dos EUA está inserida em um contexto de proteção de sua indústria interna, mas acaba por impactar negativamente países com os quais mantém laços comerciais relevantes.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Itamaraty, deve intensificar os esforços diplomáticos para reverter ou mitigar os efeitos da sobretaxa. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também já se posicionou solicitando atuação coordenada do governo federal e dos setores produtivos.

A decisão norte-americana ocorre em um momento de recuperação das exportações brasileiras, que vinham se beneficiando da retomada da demanda global por insumos industriais. Com a elevação das barreiras comerciais, o Brasil avalia a adoção de medidas estratégicas para manter sua presença no mercado internacional e proteger os empregos gerados pela cadeia do aço e do alumínio.

FONTE: clicrdc.com

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