
As escolas estaduais do Paraná estão se tornando verdadeiros laboratórios ambientais a céu aberto com a chegada de um projeto inovador de criação de abelhas nativas sem ferrão, que alia educação, ciência e sustentabilidade. A iniciativa, parte do componente curricular de Educação Socioambiental Interdisciplinar do Ensino Médio, já é realidade em unidades como os colégios Júlia Wanderley e Leôncio Correia, em Curitiba.
O projeto consiste na instalação de colmeias nos pátios, árvores e até nas paredes das escolas, onde os alunos participam ativamente do cuidado, alimentação e monitoramento das abelhas. Com isso, aprendem na prática conceitos de biodiversidade, equilíbrio ecológico e preservação das espécies.
“Temos 12 caixas de abelhas na escola e já mapeamos seis colmeias naturais. Os alunos aprendem a manejar, identificar as espécies, alimentar no inverno e até provar o mel produzido aqui. Eles perdem o medo e ganham consciência ecológica”, explicou o professor Gabriel Portugal, do Colégio Leôncio Correia.
As atividades vão além da sala de aula: envolvem observações comportamentais, coleta de dados e até multiplicação dos enxames. A proposta é formar cidadãos mais conscientes e conectados com a natureza, promovendo uma educação que vai além do conteúdo tradicional, com foco na sustentabilidade prática.
O projeto é mais um exemplo do compromisso da rede estadual com metodologias ativas e educação ambiental, alinhando teoria e prática em experiências que despertam o protagonismo dos estudantes.
FONTE: educacao.pr.gov.br