Mercado pet em expansão impulsiona microempreendedores com inovação tecnológica

O setor pet brasileiro segue em ritmo acelerado e confirma sua posição como um dos mais promissores da economia. Em 2024, o mercado movimentou cerca de R$ 75 bilhões, registrando crescimento de 9,6% em relação a 2023, segundo dados do Instituto Pet Brasil. A expansão vem sendo impulsionada não apenas pela alta demanda, mas também pelo uso cada vez maior de tecnologia e inovação.

Pequenos empreendedores e microempresas, que representam 98% dos negócios do segmento, têm se destacado ao adotar soluções digitais para conquistar clientes e diversificar produtos. Entre as novidades estão caixas de areia automatizadas controladas por aplicativos, suplementos gourmet, cosméticos específicos para pets e até serviços personalizados com base em inteligência artificial para monitorar a saúde dos animais.

A transformação digital também ampliou a presença do setor no e-commerce. Plataformas online e aplicativos especializados têm permitido que pequenos negócios alcancem mercados regionais e nacionais, reduzindo barreiras logísticas e aumentando a competitividade frente a grandes redes.

Especialistas em consumo apontam que a chamada “humanização dos pets” — tendência de tratar animais de estimação como membros da família — tem sido um motor para o crescimento. O brasileiro gasta, em média, mais com alimentação, saúde e cuidados estéticos dos animais, abrindo espaço para novos nichos e oportunidades de negócios.

Para o Instituto Pet Brasil, o cenário revela não apenas a força do mercado, mas também a capacidade empreendedora dos pequenos negócios, que souberam se reinventar em meio às mudanças de hábitos do consumidor. “Esse dinamismo faz do setor pet um dos mais inovadores e resilientes da economia brasileira”, destacou a entidade em nota.

Com números em alta e forte apelo junto ao público, o mercado pet se consolida como um dos pilares da economia de consumo no país, oferecendo terreno fértil para inovação tecnológica e crescimento do microempreendedorismo digital.

FONTE: sbtnews.com