Startup brasileira Voyager Technologies realiza IPO de US$ 382 milhões na Nasdaq e amplia presença no setor aeroespacial

Tecnologia4 days ago

A Voyager Technologies, startup brasileira voltada ao desenvolvimento de soluções em tecnologia espacial, defesa e sistemas inteligentes, concretizou nesta semana seu oferta pública inicial de ações (IPO) na bolsa americana Nasdaq, arrecadando aproximadamente US$ 382,8 milhões. A operação marca um importante passo para a internacionalização da empresa e posiciona o Brasil com maior destaque no cenário global de tecnologia avançada.

Fundada em São José dos Campos (SP), a Voyager ganhou projeção ao desenvolver tecnologias aplicadas à navegação autônoma, sensores de alta precisão, comunicação via satélite e drones militares, setores que vêm crescendo exponencialmente em escala mundial. Com a entrada de capital, a empresa planeja expandir seu portfólio de produtos e fortalecer parcerias estratégicas nos Estados Unidos e Europa.

O CEO da empresa, Carlos Saldanha, destacou que o IPO representa uma validação do potencial da indústria tecnológica brasileira. “Estamos elevando o nome do Brasil ao espaço, com inovação e engenharia de ponta. Os recursos captados vão impulsionar nosso crescimento global”, afirmou durante coletiva em Nova York.

O sucesso da abertura de capital da Voyager também evidencia um novo ciclo de valorização de empresas brasileiras de base tecnológica, especialmente aquelas voltadas a segmentos críticos como aeroespacial, segurança cibernética e inteligência artificial.

Analistas consideram que a operação é um marco para o ecossistema de inovação do Brasil, ao demonstrar que startups nacionais podem competir no mesmo patamar que companhias de países tradicionalmente mais desenvolvidos em tecnologia de defesa e espaço.

A Voyager Technologies já fornece sistemas para governos da América Latina e mantém acordos com centros de pesquisa e universidades para formação de talentos em tecnologia espacial, consolidando um ambiente fértil de inovação e soberania tecnológica para o país.

FONTE: economia.uol

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